(1) A cor dos paramentos é vermelho, cor da paixão, do sangue, do Espírito de amor que faz dar a vida pelos irmãos.
(2) Em cada igreja somente pode haver uma procissão de ramos, feita antes da missa principal. No caso de uma outra missa importante, pode-se fazer nova bênção dos ramos e a entrada solene, como está na “Segunda forma” do Missal Romano: à porta da igreja os fiéis se reúnem, trazendo ramos nas mãos. O celebrante dirige-se para lá com os acólitos, abençoa os ramos, lê o Evangelho próprio e entra com o povo para a missa.
(3) A igreja deve estar discretamente ornamentada com ramos, não com flores.
(4) Para a procissão, é aconselhável que o padre use o pluvial. Somente chegando à igreja, depois de beijar e incensar o altar, tira o pluvial e coloca a casula.
(5) Na procissão, o padre vai à frente, com um ramo na mão, precedido pelos acólitos e seguido pelo povo.
(6) Os cânticos devem ser os próprios para esta celebração. Estão no missal. Existem CDs com composições próprias para esta momento.
(7) O padre, após revestir-se com a casula, já inicia a missa com a oração da Coleta.
(8) Importante: Ainda que não haja bênção dos ramos, o Evangelho da Missa é sempre a Paixão e nunca o da entrada de Jesus em Jerusalém. Nunca se deve esquecer: não há missa de ramos! A missa é da Paixão; de ramos é a procissão!
(9) A Paixão pode ser lida por várias pessoas, mas nunca dramatizada! A liturgia não é um teatro! Isso seria uma completa e total deturpação do que é uma celebração litúrgica!
(10) Os ramos devem ser levados para casa, colocados num lugar digno e devolvidos à paróquia antes da Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte, para ser transformado em cinzas.
Dom Henrique Soares da Costa
Bispo de Palmares
Fonte: Visão Cristã
Foto: CNBB